02/06/2019

CASA MUSEU JOÃO DE DEUS

 Continuamos em S. Bartolomeu de Messines, e vamos agora a caminho da Casa Museu João de Deus. Estamos a chegar à Igreja que nos disseram ser muito bonita e que pensávamos visitar.
 Contudo a Igreja estava fechada, e fomos informados que à segunda-feira está sempre encerrada.
 Mesmo ao lado da igreja, a casa-museu do poeta.
 A casa compõe-se três pisos, No rés-do-chão apenas está aberta a entrada, donde parte a escada para o primeiro andar, onde o poeta viveu desde os seis anos de idade.De seu nome, João de Deus Nogueira Ramos, nasceu a 8 de Março de 1830. Era o quarto filho de um casal que teve catorze filhos. Imaginam o que era naquele tempo a vida de um casal que pertencia à nobreza, nem tinha grandes posses com 14 filhos? Apesar do poeta ser bom aluno, nunca poderia ir para um liceu, nem para a Universidade, pelo que foi para um seminário. Naquele tempo era sem dúvida a única opção para aqueles que queriam estudar e não dispunham de posses. Quando atingiam a idade adulta os que tinham vocação continuavam para o sacerdócio, os outros iam para a Universidade de Coimbra, única no país, pois a de Lisboa só apareceria já na primeira república.
Não vou transcrever tudo o que por lá ouvi, até porque não gravei nada,logo seria difícil além de maçador. AQUI poderão ler tudo sobre o poeta e pedagogo. Infelizmente não consegui ouvir quem é o autor deste  quadro enorme que apanha toda a parede na entrada.
 No primeiro piso, onde o poeta viveu existem vários dos seus poemas espalhados pela parede. Para que o papel esteja protegido, estão dentro de vidro, o que nas fotos de máquinas muitoi simples como a minha, apareçam em duplicado.
 Aqui alguns utensílios de uso naquele tempo. Este chão é o original da habitação.

 Aqui o belíssimo fogão da família. Infelizmente a foto ficou desfocada, mas não tenho outra.
 junto ao fogão as panelas de ferro e os cântaros.
 utensílios de cozinha

 A cama do poeta.
 A beleza da colcha em renda.
 Um dos mais famosos poemas de João de Deus e o crucifixo que o terá inspirado.

 A escrivaninha no seu quarto, onde escrevia e o candeeiro de petróleo, única luz naquele tempo
 O lavatório da época
Num canto da sala uma escrivaninha.
 Noutro canto da sala, várias fotos de família.
 Um busto do poeta
 Noutro canto da sala
 Aqui a moderna biblioteca pública, atualmente instalado em parte do primeiro piso.
 Dois poemas ilustrados.
Por hoje ficamos por aqui. Em breve mostrarei o último piso, que retrata a vida do poeta e pedagogo na sua vida adulta.



Continua

14 comentários:

  1. Bonita reportagem Elvira !
    João de Deus, o home da "cartilha" !

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  2. Gostei. Deve ter sido um ótimo passeio, que bom!
    Um abraço.

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  3. Bonitas imagens e óptima informação!
    Para quem não por agora, possibilidade de conhecer é uma óptima partilha

    Abraço Elvira

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  4. Notam-se muitos traços da casa algarvia da época.
    Gostei muito de ver, grata pela partilha.
    Boa recuperação do problema visual.
    Abraço
    ~~~

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  5. Mais uma extraordinária reportagem fotográfica, com preciosa informação... que nos dá a conhecer, mais um pouco do nosso país, de outros tempos...
    Excelente trabalho, Elvira!
    Um beijinho grande! Estimando que se encontre melhor!... Boa semana!
    Ana

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  6. Oi Elvira,
    Achei lindo tudo, as casas ou castelos muito antigos eram assim, mas o que me chamou à atenção foi o piso, se você me mandar seu email, mando-lhe uma fotos do piso da minha casa,
    A cozinha fui mudar ficou uma caca, a outra casa que tenho ao lado está alugada desde a morte dos meus pais, mas não tem a beleza dos meus pisos. Tinha até fogão a lenha, onde ficava uma cozinha só para frituras e armários que meu marido fez para guardar bugigangas.
    Adorei
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  7. Que chão lindo. E as camas de ferro da nossa infância. E muitos objectos tambem da nossa infância.Ah! E o fogão a lenha!

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  8. Um passeio riquíssimo de cultura, conhecimentos e um mergulhar na essência dos tempos idos com seus objetos valiosos.
    Beijos carinhosos!

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  9. Estou a ler a reportagem às arrecuas mas isso não teve a menor importância.

    A Elvira com estas suas reportagens, mesmo com as fotos desfocadas (e acredite que isso é apenas um pormenor sem importância), presta um verdadeiro serviço público.

    Obrigada por toda esta dedicação à divulgação da nossa cultura.
    Beijinhos gratos

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  10. Que aula, amiga. Aprendi muito sobre tudo. E imagens maravilhosas.
    Feliz Dia dos Namorados!
    Beijos sabor carinho
    Donetzka

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  11. Uma vila que conheço muito bem, recomendo uma visita.
    Votos de melhoras para si bem como para seu marido.
    Bjs e abraços.

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