Hoje a minha sugestão vai para Peniche. Essa mesma, a cidade mais ocidental da Europa e em cujo forte, estiveram presas várias figuras, opositores ao regime político que vigorou em Portugal até Abril de 74. Entre eles estava Álvaro Cunhal, que com outros nove companheiros protagonizou a mais espectacular fuga de que há memória em Portugal. Claro que a fuga foi preparada ao pormenor no interior e exterior, mas quem visita o forte, sabe que por muito bem preparada que fosse, foi muito arrojada e sobretudo muito arriscada, já que se tratava de uma prisão de alta segurança, que os presos estavam no piso superior, que tinham de descer ao pátio do forte, o que fizeram utilizando o tronco de uma árvore, atravessar o pátio até à muralha exterior, a qual descem por uma corda feita com lençóis, para o fosso exterior do forte. Daí saltaram o muro que os separava da vila, onde os carros os esperavam para os locais anteriormente combinados. Ficou conhecida como "A fuga dos dez"
Diz a história que Peniche já foi uma ilha, mas o assoreamento ao longo dos séculos, transformou a ilha, na península que hoje é.
Cidade que vive essencialmente da pesca, o antigo porto junto ao forte mantém o pitoresco das zonas piscatórias. E se hoje Peniche é o maior porto de pesca tradicional do país, já ostentava esse titulo no
reinado de D. Dinis.
Para quem se interessa por história, a Gruta da Furninha, tem muito a contar.
reinado de D. Dinis.
Para quem se interessa por história, a Gruta da Furninha, tem muito a contar.
Conhecida como a capital da onda , Peniche possui lugares lindíssimos, praias maravilhosas, e óptimas condições para os desportos náuticos.
Em terra além do Forte, cuja construção inicial, data do séc. XVI, e que foi sucessivamente ampliado até ao séc. XIX, podemos visitar a igreja matriz (com azulejos do séc. XVII)a igreja da Misericórdia (com pinturas de Josefa de Óbidos) de S. Pedro, de Nª Srª dos Remédios, (com azulejos do séc. XVIII) e o Forte de S. João Baptista, na Berlenga grande.
A Baía entre o Baleal e Peniche e de rara beleza. Do lado norte a Praia do Lagide local excelente para a prática de surf e bodyboard, durante todo o ano. Do lado sul a Praia do Baleal, com um extenso areal e águas mais tranquilas.
A estrada para o Cabo Carvoeiro (o 2º mais ocidental da Europa) é de extrema beleza, pelo exotismo das suas rochas esculpidas pelo mar. Ao fundo podem ver-se as Berlengas embora não apareçam nas minhas fotos.
Na gastronomia abundante em peixes sempre muito frescos, podem deliciar-se com a maravilhosa caldeirada de Peniche, sardinhas assadas, Lagosta suada à moda de Peniche, e a maravilhosa sopa de peixe. E para sobremesa os Esses de Peniche e os Pastéis de Peniche.
Na gastronomia abundante em peixes sempre muito frescos, podem deliciar-se com a maravilhosa caldeirada de Peniche, sardinhas assadas, Lagosta suada à moda de Peniche, e a maravilhosa sopa de peixe. E para sobremesa os Esses de Peniche e os Pastéis de Peniche.
Aconselho uma visita à Fortaleza, ao seu Museu e aos ateliers de renda de Bilros.
Aconselho igualmente uma visita às Berlengas ilhas de maravilhosas paisagens, Reserva Natural, e ao Forte de S. João Baptista.
E a Praia da Consolação? Dotada de excelentes condições terapêuticas pela sua concentração de iodo é procurada por milhares de pessoas todos os anos. Ah! já me esquecia. A festa em honra da Nª Senhora da Boa Viagem, cuja procissão é feita em terra e no no mar em barcos lindamente engalanados na primeira semana de Agosto.
Então, vamos até Peniche?
Nota: Todas as fotos que utilizo neste post são minhas excepto as duas das Berlengas. A primeira é de Joana Andrade e a segunda, desconheço o autor.
E a Praia da Consolação? Dotada de excelentes condições terapêuticas pela sua concentração de iodo é procurada por milhares de pessoas todos os anos. Ah! já me esquecia. A festa em honra da Nª Senhora da Boa Viagem, cuja procissão é feita em terra e no no mar em barcos lindamente engalanados na primeira semana de Agosto.
Então, vamos até Peniche?
Nota: Todas as fotos que utilizo neste post são minhas excepto as duas das Berlengas. A primeira é de Joana Andrade e a segunda, desconheço o autor.