29/10/2019

ONDE É QUE FICA ISTO? - REEDIÇÃO

Pois é, o que se pretendia era saber se alguém reconhecia a localidade nestas fotos. E a localidade onde todas foram tiradas é Palmela, (as 2 Primeiras)  Serra do Louro (as três seguintes) e as três últimas foram tiradas no Castelo de Palmela. tal como demonstram estas duas novas fotos.
Parabéns à Ângela e à Ailime.






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ORA BEM TODAS ESTAS FOTOS PERTENCEM À MESMA LOCALIDADE. 
 SERÁ QUE ALGUÉM ME DIZ O SEU NOME?







27/10/2019

QUEM ME DIZ ?


                            Ora bem quem me diz onde me encontrava quando tirei esta foto?

                                             E esta? Será que já merendaram por aqui?

25/10/2019

UM DESAFIO - E ESTA CIDADE É...


Esta foto que agora é a cara do AS MINHAS IMAGENS, pertence a que cidade Portuguesa?


Chaves, como muito bem disse a Ailime. Foto tirada junto do muro do Castelo, não de frente, mas numa diagonal.
Parabéns à Ailime. 

08/10/2019

GERÊS - UM PEDAÇO DO PARAÍSO PERDIDO


Para os amantes da natureza, e para os que aproveitam as férias para os tratamentos termais, temos hoje o  Parque Nacional da Peneda-Gerês com as suas termas na Vila do Gerês,  no concelho de Terras do Bouro.

Pensa-se que estas termas já existiam no tempo dos romanos, pois nas escavações junto às nascentes termais, foram encontradas moedas da época romana.
 De resto ali perto temos a Geira Romana, que ligava Bracara Augusta, (actual Braga) a Asturica Augusta (actual Astorga em Espanha). Conhecendo as características únicas da água e sabendo como os romanos eram apaixonados pelas termas não é de estranhar que venham dessa época


No entanto é no reinado de D. João V, que se constroem  os primeiros edifícios conhecidos, para banhos, constituídos por tanques de granito, abrigados em guaritas de pedra,- os Poços
Em 1888 é esta estância visitada por suas majestades D. Luiz I e D. Maria Pia, D. Carlos I, então Príncipe real e sua esposa D. Maria Amélia, mas só em 1897 é iniciada a construção do primeiro Estabelecimento Termal do Gerês.


As termas e a capela em frente


Hoje existe um moderno Estabelecimento Termal, e o novo SPA encontra-se dotado das mais modernas técnicas termais e de bem estar.
Mas o Gerês é também um paraíso para os amantes da natureza, por onde se podem "perder" em paisagens de sonho, que alterna  entre o azul do rio Caldo,  e o verde da floresta
Ponte sobre o rio Caldo
A paisagem vista do miradouro na serra.


As múltiplas quedas de água
     Os garranos, uma raça de cavalos que só existe aqui
                     Por todo o lado o luxuriante verde

Para os cristãos, existe no Gerês, o maior Santuário não Mariano de Portugal,O  Santuário, teve a sua origem em 1615,com a construção de uma pequena ermida, em honra de S. Bento, que por ter sempre as portas abertas, lhe deu o nome de S. Bento da Porta Aberta. 
 Com um belo retábulo em talha coberto a ouro, 

E belos painéis de Azulejos, que contam a vida do Santo


Por se ter tornado demasiado pequeno para tantos peregrinos, foi  decidido erigir um novo Santuário ali mesmo ao lado,na encosta da serra, sobre o rio Caldo. A  obra denominada a Cripta, foi entregue ao arquiteto Luís Cunha. Foi inaugurada em 1998, mas só ficou concluída em 2002. É uma obra grandiosa, mas de grande simplicidade.
No claustro da cripta podemos observar, quatro extraordinárias estátuas, como: S. Bernardo de Claraval, Santa Escolástica, Santa Gertrudes e S. Gregório Magno. Na entrada da Cripta encontram-se duas estátuas em bronze de linhas sóbrias e despojadas de S. Rosendo e de S. Geraldo (Monge Beneditino e Arcebispo de Braga) da autoria do escultor António Pacheco.





Painéis de azulejo com cenas religiosas acompanham-nos ao novo espaço de oração, descrevendo vários milagres, como o milagre do corvo, o milagre da foice, o milagre das sacas de farinha e outros que não recordo, nos dez painéis, pintados pelo mestre ceramista Querubim Lapa e que retratam a vida de S. Bento. 





Aqui a parte mais importante de qualquer Santuário. A zona onde se celebram as missas.
Mas ainda há mais para descobrir. A Cascata do Arado 
Portela do Homem, na fronteira com a Espanha, um local cheio de história
 Vilarinho das Furnas, a aldeia submersa pela Barragem parcialmente visível apenas no tempo de seca


E então? Já visitaram o Gerês?

01/10/2019

NAZARÉ - ONDE A LENDA SE FEZ HISTÓRIA

Segundo a lenda, Nazaré deve o seu nome a uma imagem da Virgem de Nazareth na Palestina, que um monge grego terá trazido no séc. IV para o mosteiro de Cauliana, perto de Mérida. No ano 711 após a batalha de Guadalete, em que os muçulmanos derrotaram os cristãos, e  D. Rodrigo, o último rei visigodo da Península Ibérica, consegue fugir e chega ao mosteiro, quando os monges, sabedores da vitória dos muçulmanos se aprestavam a abandoná-lo. Um dos monges, Frei Romano decide acompanhar D. Rodrigo na fuga, trazendo consigo a imagem da Virgem, e uma caixa com as relíquias de S. Brás e S. Bartolomeu.
Chegam ao seu destino a 22 de Novembro desse mesmo ano, quando encontraram uma igreja abandonada no monte Seano, actual monte de S. Bartolomeu. Separaram-se, para viverem como eremitas. O rei ficou no monte, o monge, instalou-se a 3 Kms, numa gruta no topo de uma falésia sobre o mar. Após a sua morte, a imagem terá permanecido escondida durante vários séculos até que foi descoberta por pastores que passaram a venerá-la.
D. Fuas Roupinho, alcaide-mor do Castelo de Porto de Mós, tinha por hábito caçar por aqueles lados. Conta a lenda que também ele descobriu a imagem e a venerou.
Ermida da Memória. Painel de Azulejos alusivo ao milagre da lenda. Foto da Wikipédia.

Algum tempo depois, a 14 de Setembro  de 1182, numa manhã de intenso nevoeiro, D. Fuas perseguia um belo veado, quando o vê desaparecer no precipício. Perante o perigo, terá pedido auxílio à Virgem, e o cavalo estacou na ponta do penhasco, salvando a vida do cavaleiro. Em acção de graças, mandou D. Fuas Roupinho construir a Ermida da Memória. Venerada desde então, a imagem teria dado origem ao nome do lugar - Sítio de Nossa Senhora da Nazaré. Desde então, ao local acorrem romeiros e peregrinos, mas devido à difíceis condições de acesso, passaram mais uns bons séculos até que o Sítio começasse a desenvolver-se. Para isso deu grande contribuição, a instalação de um elevador mecânico em 1889, para fazer a ligação ente o Sítio e a Praia.



As primeiras referencias à Praia da Nazaré, datam de 1643, pelo que se depreende que a sua ocupação é relativamente recente.
Só no século XIX, já depois das invasões francesas, se reuniram condições para que os pescadores começassem a instalar-se junto à praia. Anteriormente devido aos constantes ataques dos piratas argelinos e holandeses, os pescadores sentiam-se inseguros no areal, e refugiavam-se nas partes altas, Sítio e Pederneira. Apesar de nos meados do século XIX, a praia da Nazaré, já ser procurada para banhos, só na década de  60 do século passado o turismo descobriu verdadeiramente a Nazaré.
Hoje é uma vila moderna e animada, para o que muito contribuem a excelência das suas ondas para a prática de surf.  E por falar em ondas lembram-se do recorde estabelecido em 2011 por McNamara na Praia do Norte? Pois é, uma onda de 30 metros é obra..
Mas Nazaré é muito mais que Sítio e Praia da Nazaré.. Assim aconselho uma visita ao Forte de S. Miguel.



O Santuário de Nª Senhora da Nazaré que remonta ao século XIV,


Exterior e interior do Santuário de Nª Senhora da Nazaré

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Areias, do século XVI,e  outros.  Uma visita ao Miradouro de Suberco, no Sítio, a 110 metros de altura que tem uma vista fantástica, à Praia do Norte,ainda o miradouro da Pederneira,
Miradouro da Pederneira. Foto da CM da Nazaré




 a Praia do Salgado e a Praia do Sul. Para os que se interessam por museus, existem três na Nazaré. Um etnográfico, um de arte sacra e o museu do Pescador.
Na Gastronomia, são vários os pratos típicos, todos na base do peixe.  A caldeirada  Nazarena, a sardinha, o carapau , a massa de peixe, a cataplana de peixe, o arroz, a açorda, e a cataplana de marisco. Na doçaria temos as Sardinhas, um folhado recheado de creme de ovos, Támares, uns bolinhos em forma de barcos,os Fóquins e os Nazarenos.
E então? Vamos até à Nazaré?






Há 5 anos que não vou à Nazaré. Para este destino usei as minhas memórias, o site da CM da Nazaré, e a Wikipédia. As fotos são da Internet as minhas perderam-se com o pc que se avariou.

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