21/06/2018

VILA VIÇOSA - CURIOSIDADE

Antes de sair do Paço Ducal, e mostrar um pouco mais do que vi em Vila Viçosa, vou falar-vos de alguns factos que talvez não sejam novidade para vós mas que eu desconhecia e nos foi dito pelo guia na visita ao palácio.
Vou falar da Infanta Dona, Catarina de Bragança, filha do rei  D. João IV de Portugal, o fidalgo da casa de Bragança, que Restaurou a Independência de Portugal, acabando com o domínio dos espanhóis, que como sabem nos governaram durante 60 anos, e que por esse facto, viria ser aclamado Rei de Portugal e do Algarve, e que viria a iniciar a quarta dinastia que terminaria em 1910, com a Implementação da República. Mas não é dele que vou falar e sim da sua filha Dona Catarina de Bragança, que se casou com o Rei D. Carlos II de Inglaterra.
O que nos disseram é que Dona Catarina, tinha recebido uma educação esmerada, era uma mulher muito culta e foi a esta rainha (que na verdade nunca foi coroada como tal, por ser católica, e também por não dar descendência ao rei) que mudou a vida dos ingleses.
Foi ela que introduziu em Inglaterra, o uso dos talheres. Até à sua chegada, os ingleses, incluindo nobres e o próprio rei, comiam com a mão, usando o polegar, indicador e dedo médio para introduzir a comida na boca. É claro que eles já conheciam o garfo, mas estes era apenas usado na cozinha para trinchar a carne. Dona Catarina estava habituada a usá-lo e ao fazê-lo em breve era imitada por todos. Primeiro pela corte, depois pelo próprio povo. Também nos disseram que o célebre  "five o clock tea" o chá das cinco que eu sempre pensei que era de origem inglesa, foi um costume introduzido na corte por esta rainha.Segundo o guia, a rainha teria sido informada que o rei se encontrava com as suas aventuras por volta dessa hora, pelo que Dona Catarina passou a organizar um chá a essa hora em que teriam de comparecer todas as damas.Também o uso do chá, já era conhecido em Inglaterra que o compravam aos holandeses, como uma panaceia para todas as doenças. Dona Catarina deu-lhe o uso social.  A partir dessa época passou a ser visto como um ato de cultura, e educação. Daí nasceu a tal expressão para designar as pessoas rudes, ou mal criadas como tendo falta de chá. Mais diz-se que o próprio nome que os ingleses dão ao chá, foi de Portugal. Parece que a rainha só bebia chá que lhe era enviado de Portugal. O chá que o país trazia do oriente e lhe era enviado em caixas nas quais eram inscritas as palavras Transporte Ervas Aromáticas. O sentido prático dos ingleses utilizou apenas as iniciais TEA.
Dona Catarina terá introduzido também as compotas, o tabaco, as caixinhas de rapé, os pratos de porcelana, os ingleses usavam-nos de ouro ou prata, que não eram nada higiénicos.


Amanhã volto às imagens

10/06/2018

10 DE JUNHO DIA DE PORTUGAL




Porque acredito que um dia, Portugal há-de ser o país de todos os portugueses, o pai que a todos acolhe e protege. Porque como dizia o grande Alexandre Dumas, Portugal pode ser um pequeno país, mas tem um grande povo.
Para todos os que por aqui passarem, um excelente dia.

01/06/2018

ZANZANDO POR ALENQUER

Por favor ampliem as fotos, e venham daí comigo, visitar ALENQUER a chamada vila presépio de Portugal

 ´Nestas fotos estamos na parte baixa da vila. Ao fundo, a parte alta, onde se situa o Castelo , e para onde iremos.



Vamos subindo  em direção ao Castelo, em direção à porta da Conceição

 Haja pernas para continuar a subir
 Bom  lá cá estamosO castelo de Alenquer foi uma importante praça moura, uma fortaleza que, na Idade Média, teve grande valor estratégico na linha de fortificações que defendiam Lisboa. Atualmente restam esta parte das muralhas, a porta da Conceição, cuja foto não ficou capaz para vos mostrar e a parte onde se situa a torre da Couraça, que não tivemos tempo de visitar, mas que poderão encontrar em fotos na Internet.
 A igreja que se vê daqui, é aquela onde está instalado o museu Damião de Góis, que vos mostrei em post anterior.
 Como já estamos cá em cima vão começar a ver as imagens da parte onde começámos a visita.






 Cá em ci,a, visitámos a câmara e o Convento de S. Francisco que já vos mostrei. Vamos começar a descer.

 Descemos estas escadas
 E encontramos a igreja de São Pedro, onde se encontram os restos mortais de Damião de Góis




Aqui o temos


 E aqui uma imagem de um Cristo raríssimo. Se pensarem bem, quando se fala do martírio de Jesus, sempre O vemos de pé, perante os seus algozes, carregando a Cruz, de joelhos sob o peso da Cruz, ou crucificado. Nunca assim algemado e sentado.




 Continuando a descer depois de sair da igreja, encontramos esta fonte


Seguida desta inscrição

 E  no outro lado da rua, esta casa numa quinta, onde os catos parecem querer ir até ao teto





 Continuando a descer, olhamos para trás e lá em cima temos o edifício da Câmara
 Na nossa frente a parte baixa da vila, seguida da colina.

 Num muro e no monumento que se segue, recorda-se uma das lendas da Rainha Santa Isabel.




E aqui temos a descida final, para o ponto de partida onde nos esperava a camioneta para o regresso.
Antes de terminar, queria chamar-vos a atenção para duas coisas. Repararam que em toda a parte alta da vila, não há uma única nota de cor? Que todas as casas são brancas? Pois é. O município tem uma lei que não autoriza outra cor a não ser o branco, por causa do tal titulo de Vila Presépio de Portugal.
2º - Relembrar que esta é a oitava publicação sobre Alenquer, e que nas outras sete encontrarão vários museus e outros locais de interesse.

Espero que tenham gostado do passeio.




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