29/12/2020

MENSAGEM DE ANO NOVO



 A todos os amigos que por aqui passem desejo-vos um Feliz 2021, com tudo o que desejarem. E especialmente, que a saúde nunca vos falte.


BENÇÃO CELTA


Que o caminho venha ao teu encontro.

Que o vento sopre sempre às tuas costas,

e a chuva caia suave sobre o teu campo.

E até que voltemos a nos encontrar,

que Deus te sustente suavemente

na palma da SUA mão.

Que vivas todo o tempo que quiseres,

e que sempre vivas plenamente.

Lembra sempre de esquecer

as coisas que te entristeceram,

e não esqueça de se lembrar

das coisas que te alegraram.

Lembra sempre de esquecer os amigos

que se revelaram falsos,

mas nunca deixes de lembrar

daqueles que permaneceram fiéis.

Lembra sempre de esquecer 

os problemas que já passaram, 

mas não deixes de lembrar

das bênçãos de cada dia.

Que o dia mais triste do teu futuro,

não seja pior que o mais feliz do teu passado.

Que o teto da tua casa nunca caia sobre ti, 

e que os amigos debaixo dele nunca partam.


FELIZ 2021

24/12/2020

FELIZ NATAL



A todos que por aqui passem, desejo um BOM NATAL

Sei que este ano não foi fácil para nenhum de nós, apesar disso, desejo que o vosso NATAL seja festejado com Amor, Saúde  e PAZ.

21/12/2020

CONTOS DE NATAL

UMA HISTÓRIA DE NATAL


 






No dia 1 de Dezembro  de  2019 foi lançada uma coletânea de contos e poemas de Natal,  
da editora  Lugar da Palavra
Estou presente com um conto que os mais antigos já conhecem, e que aqui deixo, para que os leitores mais recentes possam ler. Terão que ampliar as fotos para ler, mas espero que vos agrade.


(Para lerem o conto P.F. ampliem as imagens)


Feliz Natal e por favor cuidem-se

05/12/2020

PAINÉIS DE PINTURA DE ALMADA NEGREIROS

                                  

 Cliquem nas imagens para poderem admirar os painéis.

A Gare marítima da Rocha do Conde de Óbidos, é um local cheio de história, por onde terão passado nos anos 60/70 a grande maioria dos mancebos portugueses. Por isso a grande maioria dos meus leitores portugueses, já os conhecem, mas eu não os conhecia, porque embora meu marido tivesse feito várias comissões por ser militar, como era fuzileiro sempre foi em barcos da Marinha Portuguesa, partia do Alfeite.  O edifício da Gare Marítima, foi inaugurada em 1943. Terá sido construída, por dois motivos. Primeiro porque realmente fazia falta em Lisboa uma gare, já que os navios de passageiros não tinham um sítio decente onde desembarcar os seus passageiros. Segundo porque a Europa estava em guerra e Portugal que teoricamente era neutro, mas fornecia à Alemanha materiais como volfrâmio, açúcar e tabaco e por isso, Salazar precisava fazer algo que exaltasse o espírito português. Daí a construção desta sala de boas vindas, projetada e construída por portugueses, com mármores portugueses.  Para dar maior realce, ao edifício foram encomendados painéis de pintura a Almada Negreiros. Estes painéis pintados eram uma inovação já que até aí eram sempre feitos em azulejos.  

Almada Negreiros terá então pensado em lendas que exaltavam o espírito português e para isso começou por um tríptico, que conta a lenda da nau Catrineta, associada aos descobrimentos. No primeiro temos uma nau, com os marinheiros à mesa e os pratos vazios. Como sabem, na lenda, eles deitaram sortes para ver quem matariam, a fim de terem de comer. E logo a sorte foi cair no capitão que pede a um marujo, que suba ao mastro, para ver se via terra, numa tentativa de escapar da morte.

Entretanto o gageiro terá sido possuído pelo demónio, e pede alvíssaras ao capitão. Este oferece-lhe sucessivamente, a mais formosa das suas três filhas, muito dinheiro, o seu cavalo branco e a nau Catrineta, mas tudo ele recusa, dizendo que quer a alma do capitão. O capitão renega-o dizendo que a sua alma é só de Deus, e que antes dá o corpo ao mar.
Nesta pintura se pode ver a nau, as três meninas e o cavalo.
 Vencido o demónio pela fé do capitão, eis que chegam a terra. Esta pintura mostra a chegada a terra. Reparem que apesar desta lenda ser relativa aos descobrimentos, o pintor usou para "vestir" as pessoas, roupas da época. Anos 40.
 Este painel representa o milagre da Senhora da Nazaré. Penso que todos conhecem a lenda, mas reparem na pintura. D. Fuas Roupinho está vestido com um traje de cavaleiro tauromáquico. Os pescadores e as mulheres têm igualmente roupas da época, apesar da lenda ser do século XII
 Neste painel intitulado, "A terra onde nasci" vemos Lisboa. Todos sabemos que Almada Negreiros nasceu em S. Tomé e Príncipe, mas apesar de ter viajado muito, ele adotou Lisboa como a cidade do seu nascimento. Neste painel vemos que Lisboa nesta época era quase rural. Temos aqui uma igreja com um marujo e uma "sopeira" ele vestido da cor do mar, ela da cor da terra, um grupo de gente que pelas suas roupas serão burgueses fazendo um piquenique, um pequeno casario e as colinas nuas de edifícios. Conseguem imaginar Lisboa assim?
 E agora temos outro tríptico com o titulo "quem nunca viu Lisboa, não viu coisa boa"
E neste primeiro temos as carvoeiras, Que Maria José Valério tão bem cantou,   desembarcando o carvão das fragatas no Tejo.
 E porque Lisboa sem o Tejo não teria o encanto que tem, neste painel o rio é exaltado, dando nome a um dos barcos.
Por último nesta pintura , se enlaçam a cidade e o rio, Lisboa representada pelo Castelo de S. Jorge e a igreja da Sé, o rio pelos barcos e os pescadores que separam  as cavalas dos salmonetes.



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