Fernando Pessoa nasceu em Lisboa no ano de 1888.
Antes da entrada na Casa em Campo de Ourique
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa no ano de 1888.
Foi educado na África do Sul, tendo regressado a Lisboa
em 1905.
Até 1908, escreveu quase sempre em inglês, excluindo-se
pouco mais de uma dezena de poemas escritos até 1902.
Nesta antologia excluímos os denominados Poemas
Ingleses.
Podemos dividir as suas obras em ortónimos e
heterónimas.
Há quem considere que os seis poemas da “Chuva
Oblíqua”, se constituem como uma das melhores
manifestações poéticas de Pessoa, ele mesmo.
No ano de 1914, surgem Alberto Caeiro, Ricardo Reis e
Álvaro de Campos. Considerou sempre Caeiro como o seu
“mestre”.
No mês de Março de 1914, Pessoa tem o seu dia triunfal.
Numa espécie de êxtase terá escrito mais de trinta
poemas do “Guardador de Rebanhos”, cuja autoria é
atribuída a seu “mestre” Caeiro.
Morre em Lisboa em Novembro de 1935.
A entrada para a Casa
Como sabem Fernando Pessoa se interessou por muitas coisas. Entre elas a astrologia. Eis a sua carta astral.
.Esta arca foi encontrada depois da sua morte cheia de escritos inéditos. Hoje ela contém os escritos rejeitados pelo poeta, encontrados amachucados em cestos de papéis.
O quarto onde o poeta viveu os últimos 15 anos da sua vida. Sobre a cama o seu chapéu
Um dos seus fatos e os sapatos
A sua máquina de escrever
Alguns dos seus objetos pessoais, entre os quais, os óculos
O seu retrato
Escadas de acesso ao piso superior onde se encontra o sonhatório
Colegas de estudo subindo as escadas. Por todo o lado imagens e mensagens do poeta
O seu bilhete de identidade
O poeta adorava ler e gostava de escrever nos livros as suas impressões.
O sonhatório. Neste espaço, de computadores, com um simples toque de dedos, pode ter acesso à vida do poeta, aos seus sonhos e ao seu amor por Ofélia.
Aqui um curioso gráfico elaborado pelo poeta, sobre as linhas de elétrico que passavam pela casa de Ofélia, e o tempo demorado no percurso.
Isto porque eles namoravam no caminho para a paragem e no elétrico. Porém Ofélia, tinha hora marcada de chegar a casa depois do trabalho, e nos anos vinte os pais eram muito rigorosos com as filhas. Conhecendo o trajeto mais longo e horários, eles podiam ficar um pouquinho mais de tempo juntos, antes de apanharem o elétrico, e depois Ofélia desculpava-se que se tinha enganado no elétrico e tinha apanhado um dos mais demorados.