Eu não dizia...
Na Praça da República ergue-se este templo seiscentista, também conhecido como Igreja do Colégio ou de São Bartolomeu, edificado por ordem dos Duques de Bragança (1636), para acolher o colégio jesuíta de São João Evangelista, fundado anos antes, em 1601.
A imponente fachada, revestida com os mármores da região, é rasgada por três ordens de janelas e o mesmo número de portais, ladeados por colunas dóricas.
Flanqueada por duas torres sineiras quadrangulares, conta ainda na fachada com o relógio ali colocado em 1822 pela autarquia.
No seu interior, o templo é um exemplar clássico da arquitectura barroca, destacando-se o retábulo do altar-mor feito em talha dourada pelo calipolense Bartolomeu Gomes em 1726.
Pessoalmente achei a Igreja com um exterior feio. O mármore está feio, a fachada está a precisar de uma boa limpeza e as duas torres sineiras terminam tão abruptamente que parece terem ficado por acabar
imagens do interior da Igreja. O altar principal
Os vários altares laterais
Já na rua, temos aqui numa esplanada de baixo de árvores a estátua de Bento de Jesus Caraça. Na base desta estátua, uma citação que não consegui fotografar porque estava a chover e estávamos todos amontoados à volta dela. " Se não receio o erro, é porque estou sempre pronto a corrigi-lo. " Bento de Jesus Caraça.
Aqui a estátua de homenagem ao doutor João Augusto do Couto Jardim. João Augusto foi segundo as palavras do guia, o João Semana de Vila Viçosa. Grande benemérito da cidade, ele tratava toda a gente, não cobrava consulta aos mais pobres e muitas vezes ainda lhes pagava do seu bolso a medicação. Tão benemérito, que o dia do seu nascimento é o feriado da vila. E ele nasceu a 16/8. Sabendo-se que o dia 15/8 é feriado nacional, em Vila Viçosa há sempre dois dias de feriado seguidos. E continua a chover.
Base da estátua com os dados do doutor
Parte de trás com gente nua, que significa os deserdados da fortuna. Pessoalmente e pese o seu significado eu achei a estátua muito estranha. Especialmente quando se está a uma certa distância, para quem vem pela parte de trás parece um gigantesco coelho erecto.
Amar.
Foi giro, a chover quase torrencialmente mais de 50 pessoas a cantar o poema da Florbela.
Eu fiquei um pouco mais longe, à espera que abalassem para fotografar o busto. Sim porque do jeito que eu canto se me juntasse ao grupo, só para não me ouvir S. Pedro podia fazer redobrar a chuva.
E já se vê o Castelo.
Bom, lá vamos nós.
Já estamos dentro das muralhas.
Aqui o cruzeiro, ao fundo o Santuário Mariano de Nossa Senhora da Conceição. Onde está a imagem que D. João IV coroou Rainha de Portugal. E que mantém o titulo apesar de Portugal ser uma democracia. E por agora deixou de chover.
Aqui esteve o Papa João Paulo II conforme prova este busto.
Entrei na Igreja, mas na entrada está, um aviso que proíbe fotos com máquina e telemóvel, e contrariamente à maioria das colegas que parece que não sabem ler, eu gosto de respeitar as ordens. pelo que não posso mostrar-vos o seu interior
Mesmo ao lado da Igreja fica o cemitério.
E nesta campa, repousam os restos mortais de Florbela Espanca.
Já de volta para o autocarro antes que desabasse a chover, ainda deu para fotografar as centenárias oliveiras.
Segundo nos disseram têm quase 300 anos
E já no autocarro dizemos adeus ao Castelo, quando volta a chover intensamente.