No interior, a abside tem quatro tramos definidos por pilastras e arcos da abóbada, em tijoleira, rasgada por janelas de lunetas, que reforçam a existência de duas ordens de lumes. Os absidíolos apresentam abóbadas de aresta, com bocetes decorados, que se apoiam em colunas adossadas às paredes laterais. Eis algumas fotos.
Túmulo gótico de D. Fernando I. Reparem como é belo
Foto do meu amigo Joaquin Duarte. Todas as outras são minhas.
Túmulo da rainha D. Maria I
E eis aqui a maqueta da Igreja original. Vista do lado por onde entrámos e pelo lado onde estamos agora
Reprodução em madeira, do túmulo de D. Nuno Álvares Pereira, esculpido em alabastro e destruído pelo terramoto de 1755. Igreja S. Vicente de Fora, Lisboa. Século XVIII
No post anterior eu disse que D. Nuno Alvares Pereira, o Santo Condestável, e desde a sua canonização em 2009, São Nuno de Santa Maria, escolhera este local que ele próprio fundara como o local para a sua sepultura. Destas palavras pode entender-se que ele está lá sepultado e isso não é verdade, embora na altura da sua morte fosse lá sepultado e lá tenha permanecido durante muitos anos até que o Terramoto de 1755 destruiu o seu túmulo, e os seus restos mortais foram transladados para a Igreja de S. Vicente de Fora. A 14 Agosto de 1951 foi transladado para a Igreja do Santo Condestável em Lisboa onde permanece até hoje.
Painel Azulejar Barroco, Manuel dos Santos, Seminário de S. Francisco em Lisboa, séc. XVIII. Representação da crucificação do Senhor.
As informações foram retiradas no próprio museu.
Elogiando a publicação sobre um local que conheço bem, venho desejar um domingo muito feliz
ResponderEliminarCuide-se
Muito me mostra e explica, Elvira!
ResponderEliminarTerei mesmo que lá ir.
Fui ver quem estava sepultado no Crato (Flor da Rosa). É o Pai de D. Nuno Álvares Pereira. Daí a minha confusão.
Abraço e boa semana. :)
Preciso revisitar!!!
ResponderEliminarBoa semana!
Boa tarde Elvira,
ResponderEliminarMagníficas imagens que me fizeram ter imensa vontade de visitar o interior do Museu, onde nunca entrei e se situa num local próximo do local onde trabalhava.
Confesso que até me sinto envergonhada...;))!
Beijinhos e obrigada pela partilha.
Ailime
Parabéns pela esmerada reportagem.
ResponderEliminarGostei de ver.
Boa semana.
Abraço
~~~
Tudo aquilo que lá vimos é uma prova evidente, como já comentei no outro post, do grande que é a nossa TERRA. Poucos Países podem honrar-se de possuir uma riqueza arqueológica assim.
ResponderEliminarExcelente documento que nos aportas.
Beijinhos, nossos.
Uma detalhada reportagem fotográfica!
ResponderEliminarExcelente trabalho, Elvira... tanto na parte fotográfica, como no suporte informativo!
Beijinhos! Estimando que ambos se encontrem bem! Boa semana!
Ana
Olá Elvira
ResponderEliminarGosto de passear por Lisboa através dos seus olhares e assim conhecer melhor a bela cidade
Beijinhos
Gistei imenso quando lá fui a primeira vez !
ResponderEliminarImagens e informações preciosas.
ResponderEliminarAbraço Elvira