Ora bem, alguém sabe onde me perdi desta vez? Só sei que estou num jardim, no norte do País.
A foto anterior era de Chaves. Onde ficam as termas com a água mais quente da Europa.
27/09/2014
CONTINUO PERDIDA
15/09/2014
HELP
Bom Amigos desta vez perdi-me por aqui. Alguém me diz onde estou?
E o post anterior era... claro do Gerês.
Boa semana para todos
E o post anterior era... claro do Gerês.
Boa semana para todos
10/09/2014
E AGORA?
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Beleza,
locais de grande beleza.
07/09/2014
S. JOÃO DA SERRA
E ninguém descobriu onde estava. Pois bem o local do post anterior era S. João da Serra, cuja freguesia é composta pelos seguintes lugares: Bispeira, Cercal, Conlela, Covelinho, Muro, S. Joane, Carvalhalva e Portelinhos.
A freguesia de S. João da Serra situa-se na margem direita do Rio Vouga, estendendo-se numa das encostas da serra da Gralheira.
Aquele rio, a sul, e o rio Teixeira, a ocidente, constituem duas fronteiras naturais que não só trazem abundância de águas para irrigarem os campos e fazerem girar os rodízios dos moinhos, como também oferecem uma paisagem de rara beleza e condições favoráveis para a pesca de barbos, trutas e bogas.
No início do século XVI, a freguesia de S. João da Serra aparece integrada na de Sejães, com os seguintes lugares e respectivos fogos, conforme se conclui das informações obtidas no 1.º recenseamento feito em Portugal por ordem de D. João III, em 1527.
No princípio do séc. XVIII, segundo o Pe. Carvalho da Costa, S. João da Serra era curato da apresentação do vigário de Oliveira de Frades: “ O seu termo tem duas (Paróquias) anexas, São Martinho de Sejaens com sessenta vizinhos, e São João da Serra oitenta, ambas curados” (1)
Por todas as terras de Lafões e, designadamente, nas terras de S. João da Serra, a presença árabe ficou registada sobretudo nas lendas, que, ainda hoje, as pessoas idosas contam. Segundo uma dessas lendas, no lugar de Piar da Ponte existe um penedo denominado “Pedra Moira”, onde aparecia uma moura sentada e rodeada de jóias. Os pastores, quando passavam por aquele local com o gado, conversavam com ela. Esta dava-lhes o seguinte aviso: - não tenham medo de mim quando me virem levantada, pois vos darei toda a riqueza se não me assustarem.
Certo dia, a moura levantou-se e os pastores ficaram amedrontados ao verificarem que ela era metade cobra. Perante tal fenómeno, assustaram-se e, de repente, a pedra abriu-se, formando uma fractura, ao mesmo tempo que a moura desaparecia com todas as suas jóias.
Deste modo, o homem associou os fenómenos naturais – pedra e cobra – à presença histórica dos muçulmanos no território português durante cinco séculos.
A freguesia de S. João da Serra situa-se na margem direita do Rio Vouga, estendendo-se numa das encostas da serra da Gralheira.
Aquele rio, a sul, e o rio Teixeira, a ocidente, constituem duas fronteiras naturais que não só trazem abundância de águas para irrigarem os campos e fazerem girar os rodízios dos moinhos, como também oferecem uma paisagem de rara beleza e condições favoráveis para a pesca de barbos, trutas e bogas.
No início do século XVI, a freguesia de S. João da Serra aparece integrada na de Sejães, com os seguintes lugares e respectivos fogos, conforme se conclui das informações obtidas no 1.º recenseamento feito em Portugal por ordem de D. João III, em 1527.
No princípio do séc. XVIII, segundo o Pe. Carvalho da Costa, S. João da Serra era curato da apresentação do vigário de Oliveira de Frades: “ O seu termo tem duas (Paróquias) anexas, São Martinho de Sejaens com sessenta vizinhos, e São João da Serra oitenta, ambas curados” (1)
Por todas as terras de Lafões e, designadamente, nas terras de S. João da Serra, a presença árabe ficou registada sobretudo nas lendas, que, ainda hoje, as pessoas idosas contam. Segundo uma dessas lendas, no lugar de Piar da Ponte existe um penedo denominado “Pedra Moira”, onde aparecia uma moura sentada e rodeada de jóias. Os pastores, quando passavam por aquele local com o gado, conversavam com ela. Esta dava-lhes o seguinte aviso: - não tenham medo de mim quando me virem levantada, pois vos darei toda a riqueza se não me assustarem.
Certo dia, a moura levantou-se e os pastores ficaram amedrontados ao verificarem que ela era metade cobra. Perante tal fenómeno, assustaram-se e, de repente, a pedra abriu-se, formando uma fractura, ao mesmo tempo que a moura desaparecia com todas as suas jóias.
Deste modo, o homem associou os fenómenos naturais – pedra e cobra – à presença histórica dos muçulmanos no território português durante cinco séculos.
(1) Pe. A. Carvalho da Costa, Corografia
Portuguesa, Tomo II, Lisboa, 1708, p.214
Texto extraído da Monografia de Oliveira de Frades – Edição da Câmara Municipal - 1991
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