Continuamos em S. Bartolomeu de Messines, e vamos agora a caminho da Casa Museu João de Deus. Estamos a chegar à Igreja que nos disseram ser muito bonita e que pensávamos visitar.
Contudo a Igreja estava fechada, e fomos informados que à segunda-feira está sempre encerrada.
Mesmo ao lado da igreja, a casa-museu do poeta.
A casa compõe-se três pisos, No rés-do-chão apenas está aberta a entrada, donde parte a escada para o primeiro andar, onde o poeta viveu desde os seis anos de idade.De seu nome, João de Deus Nogueira Ramos, nasceu a 8 de Março de 1830. Era o quarto filho de um casal que teve catorze filhos. Imaginam o que era naquele tempo a vida de um casal que pertencia à nobreza, nem tinha grandes posses com 14 filhos? Apesar do poeta ser bom aluno, nunca poderia ir para um liceu, nem para a Universidade, pelo que foi para um seminário. Naquele tempo era sem dúvida a única opção para aqueles que queriam estudar e não dispunham de posses. Quando atingiam a idade adulta os que tinham vocação continuavam para o sacerdócio, os outros iam para a Universidade de Coimbra, única no país, pois a de Lisboa só apareceria já na primeira república.
Não vou transcrever tudo o que por lá ouvi, até porque não gravei nada,logo seria difícil além de maçador.
AQUI poderão ler tudo sobre o poeta e pedagogo. Infelizmente não consegui ouvir quem é o autor deste quadro enorme que apanha toda a parede na entrada.
No primeiro piso, onde o poeta viveu existem vários dos seus poemas espalhados pela parede. Para que o papel esteja protegido, estão dentro de vidro, o que nas fotos de máquinas muitoi simples como a minha, apareçam em duplicado.
Aqui alguns utensílios de uso naquele tempo. Este chão é o original da habitação.
Aqui o belíssimo fogão da família. Infelizmente a foto ficou desfocada, mas não tenho outra.
junto ao fogão as panelas de ferro e os cântaros.
utensílios de cozinha
A cama do poeta.
A beleza da colcha em renda.
Um dos mais famosos poemas de João de Deus e o crucifixo que o terá inspirado.
A escrivaninha no seu quarto, onde escrevia e o candeeiro de petróleo, única luz naquele tempo
O lavatório da época
Num canto da sala uma escrivaninha.
Noutro canto da sala, várias fotos de família.
Um busto do poeta
Noutro canto da sala
Aqui a moderna biblioteca pública, atualmente instalado em parte do primeiro piso.
Dois poemas ilustrados.
Por hoje ficamos por aqui. Em breve mostrarei o último piso, que retrata a vida do poeta e pedagogo na sua vida adulta.
Continua