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08/10/2019

GERÊS - UM PEDAÇO DO PARAÍSO PERDIDO


Para os amantes da natureza, e para os que aproveitam as férias para os tratamentos termais, temos hoje o  Parque Nacional da Peneda-Gerês com as suas termas na Vila do Gerês,  no concelho de Terras do Bouro.

Pensa-se que estas termas já existiam no tempo dos romanos, pois nas escavações junto às nascentes termais, foram encontradas moedas da época romana.
 De resto ali perto temos a Geira Romana, que ligava Bracara Augusta, (actual Braga) a Asturica Augusta (actual Astorga em Espanha). Conhecendo as características únicas da água e sabendo como os romanos eram apaixonados pelas termas não é de estranhar que venham dessa época


No entanto é no reinado de D. João V, que se constroem  os primeiros edifícios conhecidos, para banhos, constituídos por tanques de granito, abrigados em guaritas de pedra,- os Poços
Em 1888 é esta estância visitada por suas majestades D. Luiz I e D. Maria Pia, D. Carlos I, então Príncipe real e sua esposa D. Maria Amélia, mas só em 1897 é iniciada a construção do primeiro Estabelecimento Termal do Gerês.


As termas e a capela em frente


Hoje existe um moderno Estabelecimento Termal, e o novo SPA encontra-se dotado das mais modernas técnicas termais e de bem estar.
Mas o Gerês é também um paraíso para os amantes da natureza, por onde se podem "perder" em paisagens de sonho, que alterna  entre o azul do rio Caldo,  e o verde da floresta
Ponte sobre o rio Caldo
A paisagem vista do miradouro na serra.


As múltiplas quedas de água
     Os garranos, uma raça de cavalos que só existe aqui
                     Por todo o lado o luxuriante verde

Para os cristãos, existe no Gerês, o maior Santuário não Mariano de Portugal,O  Santuário, teve a sua origem em 1615,com a construção de uma pequena ermida, em honra de S. Bento, que por ter sempre as portas abertas, lhe deu o nome de S. Bento da Porta Aberta. 
 Com um belo retábulo em talha coberto a ouro, 

E belos painéis de Azulejos, que contam a vida do Santo


Por se ter tornado demasiado pequeno para tantos peregrinos, foi  decidido erigir um novo Santuário ali mesmo ao lado,na encosta da serra, sobre o rio Caldo. A  obra denominada a Cripta, foi entregue ao arquiteto Luís Cunha. Foi inaugurada em 1998, mas só ficou concluída em 2002. É uma obra grandiosa, mas de grande simplicidade.
No claustro da cripta podemos observar, quatro extraordinárias estátuas, como: S. Bernardo de Claraval, Santa Escolástica, Santa Gertrudes e S. Gregório Magno. Na entrada da Cripta encontram-se duas estátuas em bronze de linhas sóbrias e despojadas de S. Rosendo e de S. Geraldo (Monge Beneditino e Arcebispo de Braga) da autoria do escultor António Pacheco.





Painéis de azulejo com cenas religiosas acompanham-nos ao novo espaço de oração, descrevendo vários milagres, como o milagre do corvo, o milagre da foice, o milagre das sacas de farinha e outros que não recordo, nos dez painéis, pintados pelo mestre ceramista Querubim Lapa e que retratam a vida de S. Bento. 





Aqui a parte mais importante de qualquer Santuário. A zona onde se celebram as missas.
Mas ainda há mais para descobrir. A Cascata do Arado 
Portela do Homem, na fronteira com a Espanha, um local cheio de história
 Vilarinho das Furnas, a aldeia submersa pela Barragem parcialmente visível apenas no tempo de seca


E então? Já visitaram o Gerês?
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