20/02/2023

E LÁ VAMOS NÓS DE NOVO AO MUSEU

Vamos ver mais um pouco deste museu. Agora vamos entrar na área dos fonógrafos e grafonolas ou gramofones.





 A duração da gravação neste cilindros era muito limitada, de tal forma que a utilização inicial deste aparelho, tal com o concebera Edison, era como máquina de ditar em escritórios. Mas foi no fonógrafo que Edison conseguiu gravar pela primeira vez a voz humana. Os fonógrafos usavam um altifalante por onde se fazia ouvir o som. Este modelo fazia sair o som pelos auscultadores a ele ligados.



Aqui o único modelo de grafonola fabricado em Portugal. A grafonola Algarve, que teve grande êxito, foi exportada para imensos países e era muito requisitada pela sua alta qualidade.



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Mais tarde, em 1887, foi inventado, pelo alemão Emile Berliner, o disco plano. Para a sua reprodução, este inventor desenvolveu uma máquina que se designou por gramofone. Com bastante maior duração e capacidade de gravação que o cilindro de Edison, o disco foi utilizado para gravação e reprodução de músicas. Estes discos, impressos com um pista magnética em forma de espiral, eram colocados sobre um prato que girava a uma velocidade de 78 rotações por minuto (só bastante mais tarde se produziram os sistemas de 33 ou de 45 rotações por minuto). A agulha que permitia ler a informação contida no disco, através de vibrações, estava aplicada num braço que se movia ao longo da espiral inscrita na sua superfície. O sistema motor era originalmente mecânico, acionado por uma corda metálica. Por isso os gramofones estavam dotados de uma manivela que permitia esticar as cordas manualmente (um sistema semelhante aos dos relógios da época). Sobre o limite do braço da agulha, num dos cantos da caixa do gramofone encontrava-se um dos seus elementos fundamentais e mais característicos, o amplificador metálico em forma cónica.
O sucesso deste aparelho foi quase imediato e a partir desse momento, grande número de discos foram gravados e difundidos por todo o mundo, garantindo e consolidando a presença e liderança comercial do gramofone. Em simultâneo verifica-se o interesse de vários países na produção deste aparelho, procedendo muitas vezes à reelaboração do sistema base, o que impediu a definição de uma solução estandardizada. É testemunho desta dispersão de processos o gramofone francês que tocava a uma velocidade de 90 rotações por minuto e invertia o sentido de leitura do disco, iniciando no centro e terminando no perímetro.
A partir de 1920 o motor elétrico substituiu o anterior motor de corda e um amplificador eletromagnético destrona o característico e icónico corno, inaugurando uma nova fase para este produto que culminaria, após o período da alta-fidelidade, no processo de gravação e reprodução digital associada às conquistas da alta tecnologia informática.

Nota: Esta informação foi retirada da Infopédia. Fui buscá-la para que entendessem melhor os modelos expostos.



O êxito dos destes aparelhos e dos discos foi tão grande que uma fábrica suíça resolveu construir uma replica de um gramofone para crianças, que funcionava com pequeninos discos de imaginem, chocolate. A máquina é aquela pequenina por baixo desta foto.


À saída desta sala, existe uma outra mais pequena. A Loja do museu onde em vitrines se vidro se encontram caixas de música de todo e qualquer feitio vem como vários aparelhos musicais em formato mini, ou simplesmente postais, lembranças que quem quiser pode comprar para recordar a visita, ou para oferecer a alguém.








E agora reparem bem na diferença abismal entre estes dois discos.







9 comentários:

  1. Cara Elvira
    Fiquei aqui um bocado. a ver, a ler, a apreciar este manacial de saber que aqui nos traz. E é tão grande a evolução que podemos dizer que o ser humano tem uma capacidade enorme de criar, fazer, recriar. e aqui estamos nós nesta era tecnológica em que tudo se torna mais fácil, ouve-se uma música carregando num botãozinho...
    Realmente, não tenho palavras para lhe agradecer este serviço que nos tem prestado com as suas fotos e informações.
    Bom fim de semana.
    Beijos
    Olinda

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  2. Olá, querida amiga Elviira!
    Visitar um museu é muito bom. Aprendemos bastante sobre coisas antigas. Gosto muito.
    Você mostrou tudo com riqueza de detalhes. Muito obrigada.
    Tenha um domingo abençoado!
    Beijinhos

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  3. Obrigada por dar a conhecer 👏👏👏
    Bom domingo 😘

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  4. Olá Elvira ! Museu, um passeio cultural que amplia nossos conhecimentos . Abraços. Bom feriado.

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  5. Fotos muito interessantes
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    Um Carnaval feliz com muita fantasia. Saudações poéticas
    .
    Poema: “” É Carnaval: Brinque-se … ””…
    .

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  6. Todo lo que has mostrado ahora, solo se puede ver a través de un museo.
    Feliz domingo. Besos.

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  7. Obrigada Elvira por partilhar este lindo leque de fotografias e sabedoria!
    Um beijinho no seu coração!
    💝💕💝Megy Maia

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  8. De tu mano, y con estas excelentes fotografías, es como si estuviera entre las salas de este museo visitándolo y admirando todo lo que has compartido.
    Cariños.
    Kasioles

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  9. Mais uma notável partilha, Elvira! O acervo do Museu é riquíssimo e super interessante!
    Um beijinho!
    Ana

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