Esta é uma sala de aulas na Vidigueira, Alentejo, na primeira metade do século XX. Não muito diferente daquela que eu e muitos de vós frequentámos.. Recordemos então...
O grande quadro preto.
Num país que tinha por lema, Deus. Pátria e Família, não podia faltar na escola o Crucifixo.
Nesta sala a família real, que englobava as outras duas vertentes, a Família e simultâneamente a Pátria. Naquela que frequentei, em vez desta representação familiar tinha o Salazar.
A secretária da professora e claro, não podia faltar, a régua, com que ela nos aquecia as mãos quando não sabíamos a lição.
O Globo e o ábaco.
O mapa do corpo humano para as ciências.
A caixa métrica onde se guardavam algumas formas de medição.
Esta foi uma das raras escolas do país, onde as turmas eram mistas. Talvez porque não houvesse outra nem na vila, nem nas localidades mais próximas.
A Gramática.
As carteiras
livros
O mapa, onde tínhamos que saber, todas as serras, rios e seus afluentes, estradas e caminhos de ferro.
Um armário para guardar livros
o relógio
Vários utensílios nesta estante, entre elas todos devem reconhecer as nossas "tablets" ou iPedras. Eram fantásticas e nunca se acabava a bateria.
Alguns livros
Os vários pesos
As medidas
As várias figuras geométricas
outras medidas.
transferidor e outros utensílios
canetas
como eram os nossos cadernos
O livro de leitura
A ariymética
Aqui um boletim de passagem e o diploma. Ainda têm os vossos?
Uma prova escrita de exame
E finalmente o manual de boas maneiras.
Pela beleza das fotos tudo indica ser um Museu muito interessante de visitar.
ResponderEliminar.
Tenha um dia de Paz e Amor
A minha escola (antes do "25 de Abril") não era muito diferente desta. Falta a palmatória, uma cana e pouco mais. Usei, para escrever, todas estas "alfaias". Ainda conservo algumas, nomeadamente o aparo (que substituía a caneta) e a que nós chamávamos "pena".
ResponderEliminarEm bom rigor, sinto saudade dessa simplicidade e relembro nada que me cause angústia, repúdio ou revolta, como ouço a muita gente...
Uma forma ternurenta de recordar!
ResponderEliminarAdorava o mapa do corpo humano! As secretárias, as ardósias, as canetas de tinta permanente que ainda hoje adoro, os sólidos, as figuras geométricas... ... Na minha altura tinhamos a cruz mas não o quadro da família real. Era Salazar, como diz a Elvira.
Obrigada!
Um abraço e saúde.
Boa tarde Elvira,
ResponderEliminarAdorei ver esse Museu e bem aproveitada que está a escola.
Memórias que perduram.
Um beijinho e boa semana.
Ailime
A escola primária que frequentei, no Minho (onde vivi na minha infância) era muito semelhante a esta. O quadro da parede é que era diferente 😉, era do Salazar. Não era mista, era um edifício bastante grande, dum lado para rapazes doutro para meninas. Era uma escola muito boa, nos arredores de Barcelos.
ResponderEliminarFoi muito bom recordar...
RE - Muito obrigada pelas suas encorajadoras palavras na minha "CASA".
Cuide-se bem, não só dos olhos mas do TODO, e do marido também...
Desejo uma semana feliz
Abraço
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Revisitando as memórias através das belas fotografias
ResponderEliminarBeijinhos poéticos
Bom trabalho !
ResponderEliminarAbraço Elvira
Han cambiado mucho el mobiliario del colegio y sobretodo las buenas técnicas que cuentan ahora los colegios actuales. Lo que no cambia en modo alguno la dedicación de los maestros , siempre volcados en la enseñanza del niño.
ResponderEliminarBesos
Elira, A Sua Saúde como vai ? Não vou comentar nada do Seu Belo Trabalho. Quero uma Vez Mais Agradecer Seus Comentários no Valado Minha Paixão. Deixei de dar resposta á já alguns anos porque haviam Comentários que eram
ResponderEliminarprejurativos e por não os Públicar vinha nova resposta,
que só publicava o que me interessava etc etc. Alberto
Mais uma vez, admirando o notável espólio deste Museu!...
ResponderEliminarJá apanhei uma época escolar mais modernizada... pelo que adorei ver com mais pormenor, as escolas... do antigamente... mas onde 2 ou 3 anos de ensino... valiam por uma série de anos, de regimes bem mais recentes...
Excelente trabalho, como sempre, Elvira!
Beijinhos
Ana