Aqui em destaque os tetos da Igreja, que como podem observar são diferentes, nas suas gravuras. Trata-se de de 80 caixotões de madeira datados de 1718/1720 que representam temas iconográficos de espiritualidade cistercience.
Aqui a parte da Igreja onde outrora era o coro das monjas.De destacar, além da azulejaria até ao teto, o cadeiral do século XVII
E damos por terminada a visita, mas antes deixem-me que lhes conte uma história curiosa. Segundo o guia, estas monjas que viviam em completa clausura, sob a supervisão de uma abadessa, tinham hábitos muito democráticos. Quando a abadessa, morria, ou por estar já muito idosa não conseguia cumprir a sua missão, aquelas que se julgavam capacitadas para o lugar, apresentavam a candidatura, e era marcada uma data para eleições. As monjas faziam então a sua campanha entre as companheiras até ao dia da votação que era secreta e se fazia do seguinte modo. Numa mesa eram postas duas ou três urnas consoante o número das candidatas que geralmente eram duas, mas às vezes chegavam às três. Em cada urna era colocado bem visível o nome da candidata. Mas naquele tempo o papel era escasso e muito caro, pelo que não se podia estragar assim à toa.
Então no dia da eleição, depois da missa, cada monja, recebia três favas (no caso de serem três candidatas, duas se fossem só duas candidatas) Uma branca e duas negras., iguais a essas que aí estão. Cada monja ia até às urnas, colocava a fava branca na sua urna da sua eleita, e as negras nas outras. Terminada a eleição as urnas eram abertas na frente de todas, e ganhava a que tivesse mais favas brancas. Conta-se que no final do séc. XV, houve uma disputa renhida, e as monjas estavam um tanto divididas. Ora estando umas quantas a discutir sobre quem ia ganhar, diz uma outra que ia passando. "Não vale a pena discutir. Quem vai ganhar é a irmã Maria. São favas contadas"
Diz-se que vem daí exatamente esse termo que usamos quando queremos dizer que já se sabe de algo
Na lojinha ao lado do Mosteiro, encontram-se à venda algumas coisas. Desde logo as famosos e tão saborosas maçãs de Alcobaça, mas também as tradicionais alcofas portuguesas, a quem já alguém chamou por graça as Louis Vuitton portuguesas.
Um belo mosteiro aquele tecto é espectacular.
ResponderEliminarUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Bonitas fotografias Elvira
ResponderEliminarBjs
http://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt/
Estás feita uma jornalista gráfica espectacular. Boas fotografias e excelente documentação.
ResponderEliminarUm grande abraço nosso para uma boa semana.
Uma história bem interessante!
ResponderEliminarVou tentar visitar o mosteiro!!!
Que tenha uma semana bem interessante!!!
Mosteiro espetacular e a história super legal!
ResponderEliminarAbraços afetuosos!
Gostei de saber dessa origem da expressão Favas contadas. :)
ResponderEliminarBelas imagens. Não conheço esse mosteiro.
ResponderEliminarTambem não conhecia a história das favas contadas.
Bjs.
parece ser um local muito intessante do ponto de vista histórico e com linda arquitectura e artes decorativas !
ResponderEliminarcopiei da net:
O conjunto conventual no qual se integra a Igreja de Santa Maria de Coz remonta ao século XIII e o seu surgimento deve-se ao mosteiro de Alcobaça
abraço
Angela
Mais uma história super interessante, deste mosteiro que adorei visitar, através do seu olhar, Elvira!
ResponderEliminarGrata por isso! Beijinho
Ana