30/07/2018

S. PEDRO DO SUL - A SINTRA DAS BEIRAS





Para que gosta de aproveitar as férias, para cuidar do corpo, e prefere as termas à praia, vou falar hoje de um dos meus destinos preferidos. S. Pedro do Sul.
A poucos Kms de Viseu, situada numa zona montanhosa de rara beleza, a "Sintra da Beira" é local de obrigatória visita, para quem gosta de fugir da confusão das grandes cidades e mergulhar num ambiente de natureza límpido, onde se pode encher os pulmões de ar puro.


Banhado pelo Vouga, S. Pedro do Sul possui nas margens deste rio uma das termas mais antigas do país. As suas águas eram já utilizadas durante a ocupação romana, como comprovam as escavações efectuadas há mais de 20  anos, onde foram encontradas, entre outras descobertas arqueológicas, várias piscinas, e medalhas com as efígies de Constantino e de Trajano. Com a queda do império romano, o "Balneum" passou por uma fase de ostracismo que se estendeu por alguns séculos. No século XII deu-se um renascimento destas termas, passando na altura a chamarem-se as "Caldas Lafonenses" assim denominadas, já que, não só as Termas, mas todo o concelho de S. Pedro do Sul, se encontra situado em plena região de Lafões, gastronomicamente conhecida, pela famosa vitela assada, ou pelo não menos famoso cabrito da Gralheira.
Reza a história, que sofreram um grande desenvolvimento depois que D. Afonso Henriques, se recuperou nas suas águas, das mazelas obtidas na batalha de Badajoz.
No século XIX foi inaugurado um moderno balneário, baptizado com o nome de Hospital Rainha D. Amélia, porque esta rainha costumava deslocar-se ali, para naquelas águas se recuperar dos seus achaques.



Com a implementação da República, o nome mudou mais uma vez, e passou a chamar-se desde então Termas de S. Pedro do Sul.
O actual Centro Termal, foi inaugurado em 1987, sendo o antigo Balneário Rainha D. Amélia restaurado e reaberto em 2001, não só com moderno equipamento para tratamentos, mas também com um Núcleo Museológico, um Auditório, e um Salão Multiusos. Considerada como a maior da termas nacionais e uma das mais importantes da Europa, as suas águas são procuradas anualmente por mais de vinte mil pessoas que procuram a cura para, doenças do aparelho respiratório, doenças reumáticas e músculo-esqueléticas e doenças metabólico-endócrinas




Para os amantes da natureza, toda a zona envolvente é um tesouro, de grande beleza.


Situada com disse no vale de Lafões, tem à sua volta as Serras da Arada, S. Macário, e serra da Freita.. Do alto de S. Macário, podem observar-se as Serras da Estrela, Montemuro e Caramulo, todo o verdejante vale de Lafões , o Porto e a Torre dos Clérigos. Na subida para a serra pode observar as típicas aldeias de casas de xisto extraído da própria serra.As aldeias típicas da Pena, do Fujaco, de Covas do Monte, e de Covas do Rio, são presença neste maciço rochoso conhecido por "Monte Magaio", onde o tempo parece ter parado alguns séculos atrás. 




 No cimo pode ainda ver a centenária capela de S. Macário. Subindo a serra da Arada, encontra aldeias de grande beleza, como o Coelheira, onde num lago em pleno planalto da serra se podem observar belas trutas saltando, ou o Candal, com típicos conjuntos rurais que vivem essencialmente do pastorício de cabras e ovelhas. Se subirmos a Gralheira, começamos por encontrar o famoso Convento de S. Cristóvão de Lafões, cuja origem é anterior ao nascimento da Nação.
 Continuando a subida encontramos a aldeia de Manhouce, que já foi em tempos considerada a aldeia mais portuguesa, e cuja beleza etnográfica já levou a nossa TV, a fazer alguns programas sobre ela. E quem não conhece Isabel Silvestre, uma VOZ da aldeia, que canta e encanta todo o país.
A vitela de Lafões, o cabrito da Gralheira, os rojões à moda de S. Pedro, Arroz de Vinha d’Alhos, o de Carqueja, o Bacalhau com Broa e a Sopa de Feijão com Couve à Lafonense , a chouriça caseira, e o vinho verde de Lafões,são iguarias a não perder., bem como o seu famoso pão de ló, os Caladinhos ou as Vouguinhas.
E se ao fim do dia lhe apetecer ler um livro à beira-rio? Pode sempre recorrer ao Bibliomóvel, que como o nome indica é uma pequena biblioteca itinerante. Para uma consulta na Internet, recorra à Biblioteca Municipal.
E agora ? Que tal umas férias diferentes?



fonte: Wikipédia e memórias





26/07/2018

ARTE DE RUA NO BARREIRO

Algumas das pinturas que embelezam prédios e ruas no meu Barreiro

 Augusto Cabrita, um dos mais notáveis e conhecidos  filhos desta cidade
 Os moinhos de Alburrica, ex-libris da cidade
 Não é a muleta (antigo barco de pesca usado apenas n Barreiro e Seixal)
 Mais uma vez, Alburrica com dois dos seus moinhos




Esta ave esquisita está lá em Alburrica.

 seguem-se cenas do Barreiro antigo.







Este enorme mural na nova rua da União é do Vhils. Estende-se por todo o muro e foi inaugurado há pouco tempo. É uma técnica diferente, quem conhece as suas obras sabe como é. Para os amigos de além mar, na última foto podem apreciar a técnica.



Este é o maior painel dele. Vhils é reconhecido mundialmente e tem trabalhos espalhados por vários países. Há mais trabalhos dele por toda a zona da antiga C.U.F. mas ficarão para uma próxima postagem.

11/07/2018

MUSEU AGRÍCOLA E ETNOGRÁFICO DE VILA VIÇOSA

Este edifício, já foi a estação de comboio. Hoje é um museu e um exemplo para todas as estações de linhas desativadas, que se espalham pelo país.

O painel de Azulejos que se vêm na fachada contam uma história. Conta-se que o fidalgo, Pedro de Mendonça terá ido a Vila Viçosa encontrar-se com D. João Duque de Bragança. Representava a nobreza e tinha como missão convidar D, João para os liderar na luta pela Restauração da Independência, acabando com o domínio dos espanhóis. É o que este quadro representa. 
 Este painel com um jarrão repete-se entre cada um daqueles que fazem parte da história.

Aqui a partida de D. João, depois de ter aceitado a missão.

 Estes dois últimos representam cenas da vida na vila, naquela época.

E vamos entrar e olhar os diversos apetrechos e máquinas que faziam parte da vida no campo.




 Trajes de trabalhadores.

 de noiva
 de noivo

 um arado
 Bomba de trasfega do vinho
 Um barril, e várias pás de forno
 peneiras de múltiplos tamanhos.
 Forquilhas

 Prensa de esmagamento de uvas
máquina de esmagamento
torneiras de barris e otespuras de poda.








Ainda tenho um candeeiro destes.
Ali em baixo no meio, está um antigo fogão a petróleo. Meus pais tinham um.

antigo fogão a lenha

O cabaz com a marmita do trabalhador.

esta espécie de arca, é um dos primeiros modelos de chocadeira.


Espero que tenham gostado.




Nota: Todas as fotos são minhas, exceto a primeira. Estavam camionetas de visitantes na frente do edifício não consegui fazer uma foto de jeito, pelo que fui buscar aquela ao Dr Google.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...