08/01/2017

ORIENTE

 Para quem sente fascínio pelo oriente. Fatos de samurai.



Algumas das famosas máscaras japonesas. São aterradoras lembram demónios. São máscaras de luta, e tinham duas funções. Primeiro esconder do opositor sentimentos que o rosto humano não consegue esconder, Segundo aterrorizar o opositor. Porque ninguém teria medo de uma máscara de anjo sorridente não é?
 Os inro são cx herméticas, usadas no período Edo  )1615 a 1668), que serviam para transportar medicamentos e outras substâncias perecíveis, já que o vestuário tradicional japonês não tinha bolsos.
Eram constituídas por um conjunto de pequenos compartimentos, sobrepostos, que se encaixavam uns nos outros. Estas caixas eram seguras entre elas, através de dois cordões, laterais, que passavam por um conjunto de orifícios situados em cada um dos lados das secções do inro. O inro era suspenso através destes cordões no obi, uma faixa que era usada cingida à cintura. Todo o conjunto era apertado com uma pequena conta, com um único orifício (ojime), presa na parte superior a uma peça que serve de remate. (netzuke). O netzuke, fica preso na parte superior da faixa, enquanto os cordões passam por trás desta ficando travados.
Embora os inro pudessem ser fabricados nos mais diversos materiais, ( marfim, osso, esmalte ou porcelana) eram geralmente construídos, com uma combinação de couro muito fino, madeira ou papel, que em seguida era revestido por sucessivas camadas de laca e decorado.

 Duas belíssimas peças de madeira policromada, de origem chinesa , (dinastia Jin ou Yuan, século XIII, pertencentes à coleção Berardo







  Maqueta da  Sé de Velha Goa, com configuração anterior ao desabamento da torre norte, ocorrido em 1776. A construção deste grandioso edifício, uma das maiores catedrais construídas no espaço português, foi ordenada em 1562, para substituir a pequena igreja dedicada a Santa Catarina, onde em 1533 tinha sido instituída a Sede Episcopal. A direção de obras do edifício, esteve a cargo a partir de 1597 do arquitecto Júlio Simão.

 Cruz
Goa segunda metade do século XVIII. Prata repuxada, puncionada e cinzelada, sobre madeira, com espigão de ferro.




Maqueta da fachada e lateral da  Igreja de Santana  (Talaulim)  monumento religioso localizado no distrito de Santana em Goa Velha, no estado indiano de Goa. Datada do século XVII é mais um exemplo importante da arquitetura barroca portuguesa construída no Estado da Índia.Após a anexação de Goa pela Índia em 1961, enquanto os edifícios mencionados acima eram adotados como monumentos nacionais pelo Serviço Arqueológico da Índia (ASI) e eficazmente ocupados, a Igreja de Santana foi singularmente negligenciada e sofreu com os estragos do tempo e com a negligência humana, tendo as partes da sua estrutura em condições precárias.[carece de fontes]
A Igreja de Santana está sob os cuidados do World Monuments Fund (Fundo Mundial de Monumentos). As reparações urgentes e o fortalecimento dos alicerces ocorreram em 2007, com a assistência do governo de Goa



China. Dinastia Ming, período Wanli (1573 a 1619) Porcelana Branca decorada a azul cobalto sob vidrado. A garrafa é uma peça, original. Cada face, delimitada por filete azul, apresenta um brasão de armas, muito semelhante ao do brasão dos Sanches, ditos de Vila Viçosa. A forma da peça é inspirada num  protótipo de vidro europeu, forma também conhecida em faiança e grés europeus. Crê-se que tenha aa sua origem numa garrafa de sake Japonesa.



Paramento do Patriarca da Índias Orientais. D. Mateus de Oliveira Xavier. seda bordada com fios de seda torcida, policromos, a ponto pé de flor, de nós, matiz,  cheio e cruz. Com aplicação de engastes de vidro colorido, verde azul e amarelo. Forrado de seda.

 E por hoje é tudo. Talvez volte com mais algumas imagens, do oriente se vos interessar claro.
Bom Domingo



12 comentários:

  1. Lindas fotos e carregadas de história! bjs praianos,chica

    ResponderEliminar
  2. Obrigada amiga. Continuação de boas férias
    Um abraço e uma boa semana

    ResponderEliminar
  3. Respostas
    1. Museu do Oriente em Lisboa. Deixei uma pequenina amostra.
      Um abraço

      Eliminar
  4. Olá, estimada Elvira!

    "Isto" deve ter-lhe dado um trabalhão para publicar, pke fez uma seleção mto criteriosa das peças, para além da História a elas subjacente.

    Não gosto de Arte Chinesa, nem Japonesa, não sei apreciar, para melhor dizer, mas gosto da Arte Indiana e Goesa, k mto tem a ver com o nosso país.

    Excelente post. Parabéns!

    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  5. Gosto muito da cultura oriental, sempre carregada de peculiaridades! As maquetes me fizeram lembrar uma visita que fiz ao Museu Oscar Niemeyer ano passado, aqui no Paraná, onde estavam as maquetes das casas mais famosas construídas por esse renomado arquiteto brasileiro. É fantástico ver obras maravilhosas em miniatura! Abraços!

    ResponderEliminar
  6. Não tenho propriamente o fascínio, mas acredite Elvira que fiquei fascinado com as suas imagens!
    Excelente foto/reportagem.
    Abraço

    ResponderEliminar
  7. As imagens nem são grande coisa, é difícil fotografar nos museus sem uma boa máquina por causa das concentrações de luz em determinados pontos e da pouca luz no restante.
    Mas de qualquer modo obrigada Rui pela gentileza.
    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Com mais ou menos qualidade, eu referia-me ao conteúdo, esse sim que me fascinou.
      Uma bela e interessante partilha.

      Eliminar
  8. Espectacular reportagem fotográfica, Elvira! E com um suporte informativo notável!
    Brilhante trabalho! Parabéns!
    Adorei o post! Beijinho! Boa semana!
    Ana

    ResponderEliminar

ESTE ESPAÇO É MUITO ESPECIAL. POR FAVOR TORNE-O MAIS ESPECIAL DEIXANDO A SUA OPINIÃO. BOA OU MÁ NÃO IMPORTA. SÓ COM ELA EU POSSO MELHORAR.

ESTE BLOGUE NÃO OFERECE NEM ACEITA SELOS. AGRADEÇO O VOSSO CARINHO E A VOSSA COMPREENSÃO.

MUITO OBRIGADA E VOLTEM SEMPRE.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...